Pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, criaram um novo tipo de câmera que consegue enxergar o interior de objetos sólidos em tempo real.
A nova câmera tem uma vantagem imbatível, ela usa uma faixa do espectro eletromagnético que não faz mal à saúde.
Ao contrário dos raios x, as ondas na faixa dos milímetros e micrômetros (microondas) utilizadas pela nova câmera são não ionizantes, o maior efeito gerado durante a captação das imagens é um pouco de calor.
A tecnologia promissora também para a área biomédica, permitindo a geração de imagens de grande profundidade do corpo humano. Até mesmo para encontrar cupins escondidos dentro de uma casa ou prédio essa nova câmera poderá ser utilizada.
A câmera captura imagens em alta velocidade, até trinta quadrados por segundo de fatias internas do material que é colocado à sua frente. O sistema inteiro é portátil, usando apenas um notebook para o processamento e apresentação das imagens.
A câmera opera apenas no modo de transmissão, o que significa que os objetos devem passar entre uma fonte emissora da radiação eletromagnética e um coletor.
Os pesquisadores estão agora trabalhando em uma versão frontal, na qual tanto a fonte quanto o coletor ficarão no mesmo plano, permitindo que a câmera funcione como se fosse uma filmadora.
Karine Andreola
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