O filtro teve custo de R$: 130,oo e foi produzido com materiais fáceis de serem encontrados, como tambores, tecido jeans, peneira usada em construções, mangueira de gás, etc. Com o intuito de facilitar e baratear a sua produção.
A filtragem é feita por meio de dois tambores e leva de três a quatro dias para filtrar cinqüenta litros de óleo. No primeiro tambor, o óleo passa por uma peneira para retirar as impurezas maiores, como restos de alimentos. No segundo tambor, o óleo é filtrado por meio de um tecido de jeans, nesta filtragem é preciso deixar o tambor ao sol para o óleo descansar, e quanto mais sol houver mais rápida será a filtragem.
O óleo bruto é vendido para empresas que produzem biodisel ao preço de R$ 0,50 a R$ 0,60 o litro. Com a filtragem o litro de óleo poderá ser comercializado ao preço de R$1,00 a R$1,25.
Alem de aumentar a renda de catadores de recicláveis, a iniciativa vai evitar que esse óleo de cozinha seja descartado no meio ambiente de forma inadequada.
Outro uso possível de óleo de cozinha usado é a utilização como combustível em caminhões com motores convertidos.
A cooperativa recolhe o óleo usado em quatro restaurantes da cidade e também de residências, por intermédio de pontos de coleta.
Inventores deste filtro trabalharam ano passado na conversão do motor de um caminha da Cooperalto e outro da Cruma para utilização do óleo de cozinha bruto como combustível. Esse projeto acabou sendo interrompido, pois um dos caminhões se envolveu em um acidente e o outro apresentou problemas no motor.
Por isso, o próximo passo do projeto é realizar outras parcerias com outras universidades do estado de São Paulo para ir aperfeiçoando o sistema de filtragem a fim de tomar o óleo filtrado cada vez mais adequado para o uso em motores de caminhões a diesel convertido.
Karine Andreola
Nenhum comentário:
Postar um comentário