Depois da Segunda Guerra Mundial, o médico Salk dedicou-se a pesquisa sobre a poliomelite. Valendo-se de sua experiência com a vacina contra a gripe já realizada sabia muito bem que o sistema imunológico podia ser estimulado sem infecção propiamente, apenas com um vírus inativo ou morto.
A vacina de Salk, que usava um soro injetável contendo vírus mortos, era de preparo mais fácil e rapido;foi testada pela primeira vez em 1952, e, em 1954, Salk e Francis iniciaram uma vacinação em massa no maior experimento médico realizado nos Estados Unidos. Vacinaram mais de um milhão de crianças, entre 6 e 9 anos, parte com a vacina e parte com o placebo.
A vacina funcionou. Mas no mundo científico, a divulgação desses dados deveria seguir um protocolo: primeiro a publicação em revista médica especializada e depois o mais amplo possível reconhecimento dos créditos. Salk não seguiu este protocolo, deu uma entrevista coletiva e falou pela rádio. Acabou recebendo todos os créditos. Esse erro o perseguiria. Para os cientistas, Salk fora vaidoso. Até hoje, não o perdoaram por não ter reconhecido o valor e citado Enders e os colegas de Pittsburg. Tudo o que fez posteriormente foi visto como certa desconfiança.
Em 1963, Salk fundou e dirigiu o “ Instituto Salk para Estudos Biológicos”, em La Jolla Califórnia. Desde 1986, dedicou-se ao desenvolvimento de uma vacina contra a Aids.
Com a descoberta da vacina que erradicou a poliomelite, Jonas Salk se tornou um grande herói da medicina. Seu nome será sempre associado às vidas salvas de uma das mais temíveis doenças do século XX.
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Leandro Demari
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