William Merriam Burton desenvolveu um dos primeiros processos de craqueamento térmico, em 1912. O processo de craqueamento do petróleo é constituído fundamentalmente de uma reação de quebra de moléculas de alto peso molecular e de baixo valor comercial. O processo pode ser puramente térmico, ou pode ser realizado na presença de catalisador. Em razão de o processo exigir altas temperaturas, utiliza-se o processo catalítico que ainda sim exige temperaturas na faixa de 500ºC a 550ºC. A presença do catalisador também permite obtenção de maiores seletividades e, portanto, maior rendimento dos produtos desejados.
Graças aos processos de craqueamento, do petróleo bruto, são retirados certos produtos em muito maior proporção do que aquela fornecida pela própria natureza. Se tivéssemos que depender da quantidade de gasolina extraída do petróleo bruto, jamais obteríamos o rendimento necessário do precioso combustível para a movimentação dos nossos carros. O craqueamento soluciona o problema, permitindo a obtenção do produto em maior escala.
Também há o Craqueamento a vapor que é um processo petroquímico no qual hidrocarbonetos saturados são divididos em hidrocarbonetos menores, insaturados. É o principal método industrial para produzir o mais leves alcenos incluindo eteno e propeno. No craqueamento a vapor, uma alimentação de hidrocarbonetos gasosos ou líquidos como nafta ou etano é diluída com vapor e rapidamente aquecidos em um forno, sem a presença de oxigênio. A temperatura de reação é muito elevada, em torno de 850 ° C, mas a reação só é permitida ocorrer muito brevemente. Em modernos fornos de craqueamento, o tempo de residência é ainda reduzido em milissegundos, resultando em velocidades de gás mais velozes que a velocidade do som, para melhorar o rendimento. Após a temperatura de craqueamento ter sido atingida, o gás é rapidamente resfriado para interromper a reação em uma linha de transferência contendo trocador de calor.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Craqueamento
Bruna Scain
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