domingo, 7 de agosto de 2011

Sinapse Eletrônica

             A análise revelou dados inéditos sobre os fenômenos físicos e químicos que ocorrem enquanto o memristor funciona. O esquema do componente é mostrada no alto da ilustração.
            Se os cientistas não souberem exatamente como uma sinapse eletrônica funciona, eles jamais conseguirão construir os tão sonhados cérebros artificiais.
             Cientistas da Universidade da Califórnia pesquisaram no funcionamento de um componente eletrônico revolucionário que segundo alguns acreditam, é capaz de imitar o funcionamento das sinapses biológicas.
            O componente, também chamado de sinapse eletrônica é o memristor, uma espécie de elo perdido da eletrônica, um componente com um comportamento similar ao do resistor, mas capaz de lembrar seu passado o que significa que ele funciona como uma memória não-volátil.
            Atualmente cientistas usaram feixes de raios-X altamente focalizados para localizar e fotografar o canal de aproximadamente cem quilômetros onde ocorre a inversão da resistência elétrica que marca o funcionamento do componente.
            A análise revelou dados inéditos sobre os fenômenos físicos e químicos que ocorrem enquanto o componente funciona.
            Esses dados que mostram como a temperatura do componente varia conforme sua resistência se altera, vão agora alimentar um modelo matemático sobre como o memristor funciona, permitindo que os pesquisadores projetem seus tão sonhados circuitos que aprendem.
            O perfil termal produzido pelas imagens de raios-X mostra que o fenômeno a nem resistência é fortemente localizado ao redor do ponto de contado que forma o componente, reforçando a similaridade com a sinapse biológica.
            Imitar as sinapses biológicas as junções entre os neurônios, pode permitir a criação de tecnologias totalmente novas, sobretudo na área da robótica, da inteligência artificial estruturada em hardware e de circuito capazes de aprender conforme executam cálculos repetidamente.
            Isso será possível, acreditam os pesquisadores pela capacidade que os memristores têm de lembrar a corrente elétrica que os atravessa.

Karine Andreola

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