sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Disco Compacto

             Disco compacto (CD) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CDs é semelhante à dos DVDs.
            Foi inventado pela Sony e Philips em 1981, a fim de servir como um dispositivo de armazenamento de alta qualidade de áudio compacto que permitiu o acesso direto às faixas de som digital. Foi lançado oficialmente em outubro de 1982. Em 1984, as especificações do Disco compacto foram estendidas para que pudesse armazenar dados digitais.
Um disco compacto é um disco óptico de 12 centímetros de diâmetro e de 1,2 milímetros de espessura, para armazenar informações digitais até 650 MB de dados de computador (equivalente a 300mil páginas digitadas) ou 74 minutos de dados de áudio. Um buraco circular 15 milímetros de diâmetro é usado para centralizá-la na superfície do disco compacto player.

            Este é constituído a partir de um plástico substrato (policarbonato) e uma multa, película reflexiva metálica. A camada reflexiva é então coberta com um revestimento acrílico anti-UV, criando uma superfície de proteção de dados. Finalmente uma camada adicional pode ser adicionada para que os dados possam ser gravados no outro lado do disco compacto também.
            A camada reflexiva contém colisões minúsculas, quando o laser passa sobre o substrato de policarboneto, a luz é refletida na superfície reflexiva, mas quando o laser atinge uma colisão, é o que lhe permite codificar a informação.
            Os discos compactos comercialmente já foram pressionados, o que significa que as colisões foram criadas plásticas utilizadas injetadas em um molde que contém o padrão desejado em sentido inverso. A camada metálica é então afixada sobre o substrato de policarbonato, e esta camada é em si mesmo coberto com uma camada protetora.
            A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos discos compactos prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. Com a banalização dos discos compactos, a consecutiva banalização de gravadores de discos compactos permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios discos compactos, tornando este meio um sério substituto a outros dispositivos de backup.
            Surgiu assim a popularização dos discos virgens (CD-R), para gravação apenas, e os discos que podem ser “reescritos’’ (CD-R)”. A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos meios mais comuns de transporte de dados. Efetivamente, um disco compacto é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes com capacidade de 1,44 MB, ou seja, uma capacidade de 700MB de dados (embora os fabricantes disponibilizem um pouco mais de 702 MB) com muito maior fidelidade uma das características negativas dos disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou corrompiam. Exemplo a exposição ao calor, frio e até mesmo a proximidade a aparelhos com campo magnético como celulares ou telemóveis.
Karine Andreola

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