sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Escala de Richter

            A escala de Richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), atribui um número único para qualificar o nível de energia liberada por um sismo. É uma escala logarítmica de base 10, obtida calculando o logaritmo da amplitude horizontal combinada do maior deslocamento a partir do zero em um tipo particular de sismógrafo.
            A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala destinada a medir unicamente os tremores que se produziam na Califórnia.
            Pelo fato de ser uma escala logarítmica, um terremoto que mede 5,0 na escala Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que uma que mede 4,0. O limite efetivo da medição da magnitude local Ml é em média 6,8.
            Magnitudes ainda são largamente estabelecidas na escala Richter na mídia popular, embora usualmente magnitudes momentâneas, numericamente quase o mesmo, são atualmente dadas, a escala richter foi substituída pela escala de magnitude de momento, que é calibrada para dar valores geralmente similares para terremotos de intensidade média. Diferentemente da escala richter, a escala de magnitude de momento é construída sobre os princípios sismológicos do som, e não é saturada no intervalo de alta magnitude.
            Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros. Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala richter pode ser devastador numa zona de cem quilômetros. Um entre sete e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de oito podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilômetros.
            O sismo mais intenso já registrado atingiu o valor de 9,5 e ocorreu em 22 de maio de 1960 no Chile.
            A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha. Embora cada terremoto tenha uma única magnitude, seus efeitos podem variar segundo a distância, as condições dos terremotos e das edificações, entre outros fatores.
            A escala de Richter não permite avaliar a intensidade sísmica de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade tais como a escala de Mercalli.    

Joel Briansini

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