sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Estatística

             A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações.
            A estatística utiliza-se das teorias probabilísticas para explicar a freqüência da ocorrência de eventos, tanto em estudos observacionais quanto em experimento modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimular ou possibilitar a previsão de fenômenos futuros.
           Algumas práticas estatísticas incluem o planejamento da sumarização e a interpretação de observações. Dado que o objetivo da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão.

            As primeiras aplicações do pensamento estatístico estavam voltadas para as necessidades de Estado, na formulação de políticas públicas, fornecendo dados demográficos e econômicos. A abrangência da estatística aumentou no começo do século XIX para incluir a acumulação e análise de dados de maneira geral. Hoje a estatística é largamente aplicada nas ciências naturais, e sociais, inclusive na administração pública e privada.
            Existem duas formas diferentes de estatísticas sendo elas:
  • Estatística Inferencial: É o conjunto de técnicas utilizadas para identificar relações entre variáveis que representem ou não relações de causa e efeito;
  • Estatística Robusta: É o conjunto de técnicas utilizadas para atenuar o efeito de outliers e preservar a forma de uma distribuição tão aderente quanto possível aos dados empíricos.
            A estatística não é uma ferramenta matemática que nos informa sobre o quanto de erro nossas observações apresentam sobre a realidade pesquisada. A estatística baseia-se na medição de erro que existe entre a estimativa de quanto uma amostra representa adequadamente a população da qual foi extraída. Assim o conhecimento de teoria de conjuntos, análise combinatória e cálculo são indispensáveis para compreender como o erro se comporta e a magnitude do mesmo. É o erro que define a qualidade da observação e do delineamento experimental.
            Em algumas formas de estatísticas descritivas, nomeadamente mineração de dados, os segundos e terceiros passos tornam-se normalmente mais importantes que o primeiro.
            Normalmente aproximamos a probabilidade de alguma coisa para cima ou para baixo por que elas são tão prováveis ou improváveis de ocorrer, que é fácil de reconhecê-las como probabilidade de um ou zero. Entretanto isso pode levar os desentendimentos e comportamentos perigosos.
            O uso de computadores modernos tem permitido a computação de dados estatísticos em larga escala e também tornaram possível novos métodos antes impraticáveis.
            O crescimento rápido e sustentado no poder de processamento dos computadores a partir da segunda metade do século XX teve um forte impacto na prática da estatística. Os modelos estatísticos mais antigos eram quase sempre lineares, mas os computadores modernos junto com algoritmos numéricos apropriados causaram um aumento do interesse nos modelos não-lineares, assim como na criação de novos tipos, como o modelo linear generalizado e o modelo multi-nível.

Joel Briansini

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