sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Microscópio Eletrônico

             Tudo começou quando Ernst Abbe originalmente propôs que a capacidade de resolução detalhada de um objeto era limitada pelo comprimento de onda da luz, dessa forma limitando o tamanho da obtenção da imagem através do microscópio óptico para medidas da ordem de micrômetros.
            O desenvolvimento com os raios ultravioletas foi liderado por Kohler e Rohr, permitindo um aumento na resolução em algo em torno de duas vezes mais. Entretanto isso requeria mais gastos no quartzo ótico dos componentes, devido à absorção dos raios UV pelo quartzo. A essa altura se acreditava que obter uma imagem abaixo de um micrômetro era simplesmente impossível devido ao comprimento da onda de luz.
            Em 1928 na Universidade de Tecnologia de Berlim Adolf Mtthias, professor de Tecnologia de alta tensão e instalações elétricas apontou Max Knoll para liderar um time de pesquisadores para melhorar o projeto do osciloscópio de raios catódicos. Esse time de pesquisadores era formado por diversos estudantes incluindo Ruska e Bodo Von Borries. Essa equipe se preocupou com o design e com o posicionamento da coluna do ORC, do qual eles tentaram obter parâmetros que poderiam ser otimizados para permitir a construção de modelos de ORC melhores, também com o desenvolvimento de componentes ótico-eletrônicos, os quais poderiam ser usados para gerar uma baixa ampliação da imagem. Em 1931 o grupo conseguiu êxito gerando imagens ampliadas de uma grade de uma malha colocada sob a abertura do ânodo. O dispositivo usou duas lentes magnéticas para conseguir uma grande ampliação, sendo este indiscutivelmente o primeiro microscópio eletrônico.

            O microscópio eletrônico é um microscópio com potencial de aumento muito superior ao óptico. Foi inventado em 1932, na Alemanha por Knoll e Ruska baseados no experimento de Bushe e vem sendo aperfeiçoado desde então.
            A diferença básica entre o microscópio óptico e o eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristais e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas.
            Não é possível observar materiais vivo neste tipo de microscópio. O material a ser estudado passa por um complexo processo de desidratação, fixação e inclusão em resinas especiais, muito duras, que permitem cortes ultrafinos obtidos através das navalhas de vidro de instrumento conhecido como ultramicrótomo.
            Existem três tipos de microscópio eletrônico básico:
Microscópio De Transmissão (MET): É uma técnica de microscopia na qual um feixe de elétrons é emitido em direção a uma amostra ultra fina, interagindo com a amostra enquanto a atravessa.
            Microscópio De varredura (MEV): É um tipo de microscópio eletrônico capaz de produzir imagens de alta resolução da superfície de uma amostra. Devido a maneira com que as imagens são criadas, imagens de MEV tem uma aparência tridimensional característica e são úteis para avaliar a estrutura superficial de uma dada amostra.
           
            Microscópio De Tunelamento: Esta invenção foi do alemão Gerd Binnig e do suíço Heinrich Rohrer. O microscópio de corrente de tunelamento foi inventado em 1981, permite obter imagens de átomos e moléculas, utilizando-se uma agulha microscópica na qual se aplica uma tensão elétrica.
           
Karine Andreola

2 comentários:

  1. olá, eu estudante de biologia e gostaria de saber o preço de cada um desses microscópio eletronico.

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  2. olá, eu sou estudante de biologia e gostaria de saber o preço de cada um dos microscópico eletrónico.

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